História de sucesso

Renato Lopes

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Pet Care Rio | RJ

Em algum lugar de Copacabana, no Rio de Janeiro, existe um Cocker Spaniel de 15 anos chamado Billy. Embora ainda goste de passear e ame ser mimado, ele já apresenta sinais da sua idade. Quinze anos, para um cachorro, são quase cem anos humanos. Quanto melhor se vive, mais disposto a viver ficamos. E Billy ainda está bem disposto.
 
O orgulhoso tutor de Billy é Renato Lopes. Ele tem 36 anos e é formado em Educação Física. Nos últimos quinze anos, encontrou certa dificuldade de achar em Copacabana, região que mora desde que nasceu, um espaço veterinário onde seu cão pudesse se consultar, realizar procedimentos médicos, tomar banho e ser tosado. Quando precisava fazer compras para Billy, Renato tinha que ir a outros estabelecimentos, o que não era nada prático em sua rotina de personal trainer.
 
Por isso, é tranquilo dizer que Billy foi a inspiração para a existência da Pet Care Rio. Ele foi a razão pela qual Renato resolveu empreender em uma área completamente de sua formação universitária e fundar, junto aos sócios, uma estrutura veterinária incrível no coração da Zona Sul carioca.
 
Essa história é tão legal que merece nossa atenção a todos os detalhes. E, agora que você já conhece Billy, o fio condutor da narrativa, prepare-se para ler um desses relatos inspiradores de empreendedorismo que só acontecem com aqueles que estão de olhos bem abertos.

Enquanto Renato trabalhava como personal trainer, um novo aluno chegou ao seu radar. Ivo queria um profissional para bolar uma série de exercícios na praia. Quem já fez aulas com personal trainer sabe que é quase impossível não tratar o educador físico como um confidente. Durante uma série e outra, os assuntos da vida pessoal do aluno e do professor sempre vem à tona.
 
Em um desses dias, Ivo, que tem uma carreira de mais de 40 anos na área da informática, comentou com Renato que gostaria de investir em coisas diferentes. Ele tinha o capital, mas não fazia ideia de onde empregá-lo. Renato, despretensiosamente, contou ao aluno sobre sua dificuldade no mercado pet – aquela de não encontrar tudo o que precisava, para Billy, em um só lugar.
 
Ivo, como bom investidor, ouviu o que Renato tinha a dizer. E propôs que, juntos, estudassem esse mercado, para entender se a solução com a qual Renato sonhava para seu pet tinha futuro mercadológico. Esse estudo em conjunto durou cinco anos.
 
Conforme iam amadurecendo a ideia, Renato, o personal, e Ivo, o gestor de informática, passaram a ter reuniões na praia, para além das aulas. No caminho para uma dessas, encontraram, por acaso, Maria, uma antiga amiga de Renato. Ela comentou, rapidamente, que queria deixar a corretagem imobiliária, e os dois disseram que estavam indo exatamente fazer uma reunião para discutir uma nova proposta comercial. Contaram para ela do que se tratava e perguntaram se ela queria ouvir mais sobre o assunto.
 
E foi assim, com dois acasos consecutivos, que um professor de educação física, um empresário da área tecnológica e uma corretora imobiliária resolveram que, juntos, abririam a Pet Care Rio.

Mas… uma clínica veterinária sem veterinários administrando?

A pergunta se tornou recorrente, embora jamais tivesse sido um obstáculo para o trio que, mesmo amando os animais, não tinha formação técnica para lidar com eles. O tino para os negócios falou mais alto, e parte do investimento para a criação da Pet Care Rio foi dedicada a encontrar sistemas, consultorias e especialistas que dessem aos sócios o caminho das pedras.
 
Pra começar, eles apostaram nos conselhos de médicos veterinários para entender o que precisaria ser feito em termos de infraestrutura médica. A obra do local em que a Pet Care seria montada, um espaço de 500 metros quadrados, ficou a cargo de uma construtora especializada em desenvolver clínicas veterinárias.
 
A escolha dos melhores veterinários, enfermeiros, tosadores, recepcionistas e colaboradores de serviços gerais ficou a cargo de uma consultoria especializada em Recursos Humanos para clínicas veterinárias. São eles que, até hoje, tomam conta das contratações e demissões da Pet Care Rio.

Por fim, a administração de prontuários, consultas, estoques, notas fiscais e gestão de vacinas dos pacientes fica a cargo da SimplesVet desde que a empresa foi fundada, há menos de dois anos.
 
Sim, um espaço tão grande, bonito, acolhedor e eficaz para os atendimentos clínicos e cirúrgicos foi aberto por três não-veterinários há pouquíssimo tempo e vem obtendo sucesso estrondoso, justamente porque os administradores entenderam que, não tendo, em sua essência, o tino técnico para esse tipo de negócio, procuraram auxílio em pessoas e empresas que vivem exatamente de tornar possível o progresso de uma clínica veterinária.

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O resultado desse cuidado empresarial é uma série de objetivos ousados que Renato, junto aos sócios, tem certeza que serão brevemente conquistados. O primeiro é se tornar referência em todo o Rio de Janeiro – não só a cidade, mas o estado. Quem visita as instalações da Pet Care Rio não tem dúvidas de que, se isso já não acontece, não vai demorar muito para ocorrer.

Renato Lopes, PET CARE RIO – Rio de Janeiro (RJ)

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Outro objetivo é abrir novas unidades pelo Rio afora, começando pela Zona Sul da capital, e fazer um plano de saúde animal para tornar os serviços da empresa ainda mais acessíveis a todos os bolsos. Renato tem, ainda, um sonho particular de comprar um terreno grande e acolhedor para receber animais abandonados. O nome desse lugar ele já tem: Sítio São Francisco de Assis.

De tutor para tutor

Se Renato não tivesse encontrado Billy, há quinze anos, talvez todos esses sonhos e conquistas não existissem. Mas, uma vez que esses dois se tornaram uma família, centenas de outras casas com pets no Rio de Janeiro podem dispor de uma empresa organizada para deixar não só os animais confortáveis, mas, também, seus tutores.
 
O conceito da Pet Care Rio é prover conforto e sofisticação a preços acessíveis. Assim, um cliente comum, com orçamento dentro da média de ganhos de um brasileiro, pode pagar. Para atrair esse público, a clínica conta com diferenciais exclusivos, desenvolvidos a partir das conversas com veterinários, consultores e especialistas em administração veterinária.
 
O principal diferencial é o velho sonho de Renato: na Pet Care, o tutor traz o animal e sai com um diagnóstico completo, pode interná-lo, em caso de necessidade, e comprar todos os produtos relativos à criação de pets, incluindo banho e tosa. Para tanto, a estrutura conta com pet shop, centro cirúrgico, laboratório dedicado e até uma sala vip, onde o tutor pode fazer companhia ao seu bichinho assim que ele sai de uma cirurgia ou procedimento com anestésico, espaço que não é cobrado à parte.

Além disso, a Pet Care Rio também inovou com o TáxiDog, que busca e leva de volta os animais que tenham consultas marcada na clínica. Esse serviço de traslado é cortesia para os clientes que confiam seus pets aos cuidados dos veterinários da empresa.

Para Renato, o que torna realmente possível o crescimento da clínica é a valorização dos animais, dos tutores e dos profissionais que trabalham com ele. A gestão de pessoas é um aprendizado constante para os sócios, que levam em consideração que o negócio idealizado por eles é bem diferente de tudo o que o trio fez, anteriormente, nas carreiras particulares.

O ex-personal trainer, que se denomina “cachorreiro”, gíria muito usada no Rio para definir os amantes dos cachorros, diz que ter amor pelo que se faz é imprescindível. E, pelo que demonstram, não é necessário ter uma formação específica para dar essa valorização vital aos animais que nos cercam. A Pet Care, além de toda a infraestrutura criada, ainda demonstra esse cuidado ao firmar parcerias com ONGs e pessoas que resgatam cachorros, promovendo feiras de adoção ou dando condições especiais às organizações que tiram os animais das ruas.

Para ele, se um empreendimento veterinário tem como principal foco o cuidado personalizado com a vida, todas as outras coisas serão bem administradas.

E é de tutor para outros tutores que Renato manda um recado crucial àqueles que têm bichos:

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As pessoas ainda não aprenderam que, em termos de saúde, todos os animais são iguais, incluindo o ser humano. Se algo não é tratado, o quadro pode evoluir para óbito, em qualquer espécie. Por isso, a Pet Care tenta educar os tutores no tratamento preventivo e sério de seus companheiros caninos e felinos.

Renato Lopes, PET CARE RIO – Rio de Janeiro (RJ)

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Animal não é coisa!

Foi aprovado em 2019, no Senado, o projeto de lei que retira do animal o estigma de “coisa” para que seja tratado, pelo código jurídico específico aos animais, como ser senciente. Isso significa que, para a lei brasileira, todos os animais são seres dotados de natureza biológica e emocional e passíveis de sofrimento.
 
Assim, pela lei, cães, gatos e outros pets deixam de ser “objetos” para serem tratados com mais dignidade e respeito pelos humanos, com penalidades severas a quem os maltratar.
 
Se, oficialmente, animal não é mais coisa em 2019, para Renato, Ivo, Maria e todos os fornecedores que os ajudaram a montar a Pet Care Rio, isso já era realidade há muito tempo. É por isso que todos, cada um a seu modo, dedicam seu tempo e suas habilidades a melhorar os processos para o atendimento ao reino animal.

Dentre esses fornecedores está a SimplesVet, que chegou ao conhecimento dos sócios da Pet Care através da Dra. Adriana, uma das primeiras veterinárias da empresa. Ela trouxe a sugestão do sistema de gestão pet de outras experiências na área, e o software foi testado e aprovado por todos os setores da empresa. Para Renato, não contar com essa inovação administrativa seria catastrófico, já que o sistema de fato simplifica os trâmites administrativos dos quais eles, pela natureza de suas escolhas profissionais, não tinham conhecimento inicial aprofundado.
 
Quanto mais exploram o sistema, mais os profissionais da Pet Care Rio se habilitam a gerenciar a clínica de olho nos objetivos para o futuro.
 
Enquanto a Pet Care Rio cresce a olhos vistos, Renato alimenta o profundo respeito pela natureza e pelos animais – e faz questão de liderar sua equipe através desse exemplo. Um empreendimento tão novo e tão promissor demanda a visão e o cuidado que ele, Ivo e Maria têm com as necessidades dos melhores amigos do homem. Afinal, essa história começou justamente a partir de um olhar mais atento para os elos desse afeto.

E por falar nisso… será que, depois de tantos anos de convívio, e um negócio criado em sua honra, Renato está pronto para, eventualmente, se despedir de Billy?
 
“Sim”, diz o tutor, segurando a emoção. “Ele teve, e tem, uma vida feliz. Quando for sua hora de partir, sentirei falta, mas serei eternamente grato pela oportunidade de conhecê-lo”.
 
Nós também, Renato. Nós também.

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O SimplesVet é um sistema de gestão de pet escolhido por mais de 6.000 clínicas veterinárias e petshops. Estamos em todo o Brasil, simplificando a rotina de quem ama cuidar dos animais.

Desde 2013, estamos nessa jornada colecionando histórias inspiradoras – de muito trabalho e sucesso. Por isso, criamos esse projeto de Histórias de sucesso para dar voz a essas pessoas incríveis.

E aí, você deseja se juntar conosco nessa trajetória? Quem sabe, em pouco tempo, possamos publicar mais uma história de sucesso: a sua!