Como avaliar a saúde do fluxo de caixa de uma clínica veterinária

Equipe SimplesVet  –  

Tempo de leitura: 5 minutos

Boa parte das clínicas veterinárias e pet shops no Brasil foi fundada e é gerenciada por médicos veterinários. E é justamente por isso que é preciso avaliar periodicamente a saúde do fluxo de caixa da empresa.

Só que, nos cursos de medicina veterinária pelo país, não existe a cadeira de administração. Quase ninguém chega ao ponto de abrir um negócio veterinário sabendo lidar com estoques, manutenção, fluxo de caixa, contabilidade… passivos e ativos, então, nem se fala.

Esse é um movimento natural desse tipo de mercado: ir para a faculdade, aprender a profissão, estagiar ou trabalhar na clínica de alguém e montar a sua própria quando o desenho mental de um empreendimento como esse torna-se mais claro.

E, com o perdão do trocadilho, o bicho pega mesmo é quando o veterinário coloca dinheiro seu na empresa, tira dinheiro da empresa para pagar uma conta pessoal e acaba a semana fazendo a maior confusão para quem vai lidar com o caixa. Pior ainda se essa pessoa for ele mesmo: assim, fica ainda mais difícil perceber que tem algo errado.

Antes de perceber, pelo lado da dor, que seu empreendimento veterinário não consegue mais se sustentar financeiramente, dê uma olhada criteriosa na saúde do seu fluxo de caixa.

Abaixo vamos mostrar sinais claros da má gestão do dinheiro da empresa e como acabar com os gargalos antes que eles acabem com seus objetivos empresariais.

Gestora veterinária avaliando o fluxo de caixa
Unicare (MG), cliente SimplesVet

Gargalos claros em um fluxo de caixa

Digamos que sua clínica veterinária está em constante atendimento de animais, incluindo procedimentos caros, mas que, no fim do mês, a empresa se veja no vermelho. A sensação é de que você pagou pra trabalhar, já que ralou muito e, mesmo assim, não vai conseguir tirar nem o adiantamento de lucro.

Outro exemplo clássico, dessa vez em pet shops, é a venda de produtos que desabastecem o estoque mas não abastecem os caixas. Muitos erros são cometidos, tanto nos pedidos feito aos fornecedores quanto na cobrança dos clientes, e o prejuízo é surreal: você vendeu muito, mas não tem grana para repor mais nada.

Já se viu – ou viu um colega – nessa situação?

Fechando com chave de ouro, um exemplo do que mais ocorre em empresas que não são gerenciadas por administradores (ou por alguém com alma de administrador): o dono precisa sair mais cedo para comprar um presente para o aniversário do seu filho. Ficou atrasado e não dá mais tempo de fazer um saque em dinheiro no banco.

Ele, então, pega um dinheirinho para o táxi e o presente. Se uma empresa jamais “empresta” dinheiro, até para o dono, visando a saúde do seu fluxo de caixa, imagine emprestar e nunca mais ver a cor dele nas suas contas. Afinal, se o dono é dono, o dinheiro é dele, certo?

Errado: empresa e vida pessoal são duas coisas diferentes, e nada deixa o fluxo de caixa mais prejudicado do que juntar essas duas esferas. Nos momentos finais, todos esses são sinais de má gestão.

Na vida das clínicas veterinárias e pet shops ainda existe um outro agravante que pode colocar as contas da empresa em risco: a ânsia de fazer caridade.

Se estiver tudo em seu devido lugar, os veterinários (e não-veterinários) abrem clínicas para dar conforto ao paciente animal e prover o melhor serviço, não importa seu custo. Muitas pessoas resgatam animais e os levam diretamente para a clínica veterinária mais próxima.

Não dá para dizer não a esses tipos de atendimento, mas a empresa é uma instituição que também visa o lucro – e, por isso, para que se mantenha a sanidade do fluxo de caixa, é preciso que atendimentos, cirurgias pro bono e doações de materiais estejam provisionados dentro das possibilidades de cada clínica.

Respeitar esse limite sem colocar em risco a área financeira da empresa é uma forma, inclusive, de continuar de portas abertas fazendo o melhor trabalho possível para a comunidade animal perto da clínica ou do pet shop.

Portanto, avaliar a saúde do fluxo de caixa de uma clínica veterinária é simples assim: se a conta não fecha, a empresa está no vermelho e existe mais demanda por esforços voluntários do que pagos, tudo isso mostra que há algo errado.

A resposta para melhorar essa gestão é, justamente, o que você faz com todas essas informações.

Leia também: a importância do fluxo de caixa para sua clínica veterinária

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Muitos empreendedores de primeira viagem podem olhar um fluxo de caixa com diversos focos de problema e seguir em frente. Acreditam que vão encontrar a solução pelo caminho, mas continuam repetindo os mesmos erros.

O Sebrae mostra que a taxa de sobrevivência de empresas brasileiras é de quatro anos; dar às costas para os problemas de fluxo de caixa é como acelerar o processo de eutanásia empresarial.

A melhor saída possível para esse quiproquó é admitir as falhas e começar a fazer diferente, aprendendo um pouco aqui e ali sobre como gerenciar uma clínica veterinária e pet shop. Nesse caso, a tecnologia pode ajudar muito.

O uso de softwares de gestão, como o SimplesVet, por exemplo, costumam facilitar a vida das pessoas que não tem experiência com administração mas querem abrir e nutrir seu próprio negócio. Afinal, é parte dessa inovação entregar os processos padronizados para que a pessoa não tenha que pensar fórmulas ou planilhas para executar melhor seu trabalho.

Por isso, se seu fluxo de caixa está:

  • Vermelho
  • Bagunçado
  • Inexistente

É hora de dar uma chance para que seu lado administrador floresça sem que você tenha que abrir mão do que sabe fazer de melhor, seja isso atender animais, fazer cirurgias ou cuidar da recepção.

Softwares de gestão estão aí para resolver o problema da má gestão, organizar o meio de campo e permitir que donos da empresa e seus colaboradores possam planejar, de maneira mais consistente, os próximos passos do negócio.

Não há crescimento sem investimento em inovação. E se você ainda não tiver ideia de por onde começar a melhorar a saúde do seu fluxo de caixa, fale com a SimplesVet. Nós podemos e queremos te ajudar a ser uma dos maiores e mais lucrativos expoentes do mercado veterinário do país.

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