Mulher veterinária: a presença feminina no mercado pet

mulher veterinária atende cachorros

Equipe SimplesVet  –  

Tempo de leitura: 9 minutos

Você já foi atendido por uma mulher veterinária? Se sim, você está testemunhando a alta da presença feminina na área da medicina veterinária. 

O mercado pet tem visto cada vez mais mulheres no cargo de médicas e gestoras veterinárias. Por isso, no mês da mulher, é preciso lembrar das conquistas e desafios delas na medicina veterinária brasileira. 

Em homenagem a esse mês e a todas as mulheres veterinárias, apresentaremos histórias inspiradoras de algumas das nossas clientes que conquistaram seu espaço no mercado. 

A mulher veterinária no mercado brasileiro

Atualmente, o Brasil conta com 118 mil médicos-veterinários em atividade. Destes, 58,4 mil (ou 49%) são mulheres médicas veterinárias. 

Para que você possa ter uma ideia da importância destes números: até os anos 80, as mulheres representavam apenas 20% da categoria no país. O cenário mudou, e muito!

De acordo com o sistema de cadastro do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV, Brasília – DF), a predominância feminina pode ser percebida em cinco estados brasileiros: Amazônia (52%), Espírito Santo (50,1%), Distrito Federal (57%), São Paulo (59%) e no Rio de Janeiro, onde as mulheres, atualmente representam 60% dos 10.000 profissionais em atuação. 

O segredo dessa mudança? O interesse das mulheres pela área e a forte presença feminina nas universidades.

Porém, nem sempre foi assim. Por muito tempo, a presença feminina na área veterinária e, principalmente, nos cursos de graduação foi limitada e, por vezes, até mesmo inexistente. 

Continue lendo para entender melhor como aconteceu a inclusão feminina nesse mercado e como elas conquistaram seu espaço. 

Leia também: Serviços de pet shop mais buscados por tutores

Atendente de clínica veterinária sorrindo com um passarinho no ombro
Planet Pet (PE), cliente SimplesVet 

Conquistas e desafios femininos na medicina veterinária 

Como em todas as profissões, a mulher veterinária demorou a conquistar seu espaço. Embora a primeira escola de Medicina Veterinária do mundo tenha surgido em 1761 em Lyon, na França, a presença feminina só se deu 136 anos depois. 

Em uma sala repleta de homens, lá estava Aleen Cust, uma inglesa que apesar de se graduar em 1897 com honras, só teve o seu diploma outorgado em 1922. Isto aconteceu apenas quando o Parlamento Britânico aprovou o Ato de Desqualificação por Sexo. 

Este fato é apenas um retrato do cenário da profissão naquela época: um ambiente masculino e com pouca reciprocidade para as mulheres. 

A mulher veterinária desbravando um mercado masculino 

No Brasil, o primeiro diploma concedido a uma mulher veterinária foi para Nair Eugênia Lobo. Ela se graduou em medicina veterinária em 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária do Rio de Janeiro. 

Apesar de, na teoria, conquistarem o seu diploma em medicina veterinária, as mulheres que se formavam eram vistas como frágeis e, para provar sua competência, elas precisavam fazer muitos serviços pesados. 

Na época, esse tipo de imposição era comum e tinha por objetivo provar a capacidade das mulheres na veterinária. 

Apesar de desafios como os mencionados acima, elas superaram as dificuldades. E, embora as mulheres tenham demorado para se consolidar na profissão, com o passar dos anos esse cenário mudou, e muito. 

A mudança no cenário da mulher veterinária no mercado pet

A reviravolta aconteceu, em geral, nos anos 2000. De lá para cá, as mulheres se tornaram não apenas importantes, como se transformaram em maioria na medicina veterinária. 

Com o tempo os preconceitos deram lugar à competência e, com o passar dos anos, as mulheres conquistaram não só empregos, mas também o papel de proprietárias de clínicas veterinárias e pet shops. 

Só no SimplesVet, mais da metade das usuárias do sistema são mulheres! 

mulheres veterinárias com animais silvestres
Prosilvestres (RJ), cliente SimplesVet 

Histórias de sucesso de mulheres veterinárias

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Para que você possa se inspirar, queremos te apresentar algumas veterinárias com histórias de sucesso. 

Selecionamos, algumas gestoras veterinárias com histórias admiráveis e uma característica em comum: o amor pelos animais. 

Continue lendo para acompanhar cada uma das histórias. 

Joelma Trigo 

Joelma é uma pessoa apaixonada por plantar e comer caju. Mas não é só isso que a encanta: ela também é uma médica veterinária apaixonada pelo que faz. 

Mulher veterinária com cachorro no colo sorrindo
Joelma Trigo, Clinvet (BA), cliente SimplesVet

Sua paixão pelos animais começou aos 8 anos, quando ela foi morar em um sítio cheio de bichinhos. Mais tarde essa paixão se revelou uma vocação e com muita força de vontade ela foi à busca do sonho. 

Um dia após se formar no curso de graduação, ela saiu para passear e acabou fazendo uma entrevista em uma grande empresa na cidade de Camaçari-BA. Ao ver o local, ela logo se apaixonou e pensou que um dia compraria aquele lugar.  

Só tinha um problema: se não fosse aceita no emprego, não teria nem como voltar para casa, pois ela só tinha o dinheiro da condução de ida. Como ela seria dona de milhares de metros quadrados de um espaço para animais? 

Bom, esse é apenas o início da história de uma veterinária que começou sozinha, ganhou clientela, abriu sua própria clínica e se tornou a principal gestora de uma equipe que, hoje, conta com onze pessoas.

“A vida, principalmente na medicina veterinária, pode ser comparada ao caju: é até bem doce, mas só os apaixonados por desafios – e pacientes em sua alma – vão conseguir desfrutar de absolutamente tudo o que ela tem a oferecer”. 

Após anos de dedicação e muito empenho, ela tem uma história incrível para contar: uma médica veterinária que tem muitos bichinhos, amor e uma clínica com infraestrutura de ponta para cuidar de todos eles. 

Ah! E sabe aquele espaço lindo e grande que mencionamos no início deste depoimento? Hoje, Joelma é proprietária dele.

 Leia a história completa clicando aqui. 

Vanessa Ferraz

Os animais sempre foram a grande paixão de Vanessa, mas foi aos nove anos que ela descobriu sua verdadeira vocação: o cuidado com animais selvagens. 

Veterinária sorrindo ao lado de ave
Vanessa Ferraz, Strix (SP), Cliente SimplesVet 

Quando  tinha nove anos, ela visitou o Sea World nos Estados Unidos. Na época, ainda era possível que o público chegasse perto dos tanques dos golfinhos e, foi exatamente isso que Vanessa fez. 

À noite, ela se aproximou e começou a brincar na água. Um golfinho se aproximou e ela fez carinho no bicho. E naquela hora, ela tinha certeza absoluta que queria trabalhar e cuidar de animais selvagens. 

Hoje, ela é diretora clínica e fundadora da Strix, uma clínica veterinária com foco em animais domésticos e selvagens. Durante a construção da sua carreira como médica veterinária, ela se jogou em pesquisas, deu aulas em universidades e conduziu diversos trabalhos voluntários para a reabilitação de animais silvestres. 

Além disso, operou em zoológicos e centros de reabilitação no Brasil inteiro, sempre em busca do melhor lugar para exercer sua profissão, com os recursos adequados. Foi aí que ela decidiu abrir a Strix, sua clínica, que tem uma estrutura pensada para ser aconchegante e confortável para todos. 

Nos últimos anos, acumulou boas e emocionantes rotinas de trabalho: fez cirurgia em leões, tigres e grandes aves. Já fez cesárea em animais venenosos e atendeu uma cobrinha que pesava 7g. 

Desde aquela noite no Sea World até hoje, a vida de Vanessa é uma grande aventura. E ela é uma mulher veterinária inspiradora!

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Lívia Ribeiro 

Dra. Lívia Ribeiro, como uma boa mineira do interior, sempre teve bichinhos em casa. Teve coelho, passarinho, cachorros e deu nome a uma plantinha da qual cuidada. Aliás, o verbo “cuidar” foi o verdadeiro motivo pelo qual escolheu ser veterinária. 

Mulher veterinária sorrindo com cachorro no colo
Lívia Ribeiro, Unicare (MG), cliente SimplesVet

Para Lívia, os estudos sempre foram a sua prioridade. Saiu de Governador Valadares, estudou em Ilhéus, na Bahia, fez pós graduação em cardiologia animal em São Paulo e, pretende ainda, se dedicar ao Mestrado. 

Antes de se tornar a gestora da Unicare, uma clínica veterinária especializada em atendimento de pequenos animais cardiopatas, ela trabalhou durante dez anos em outras clínicas. 

Mas foi o seu desejo, por oferecer conforto e acolhimento a tutores e animais que estão em uma posição delicada que a transformou em gestora veterinária. 

Ao contar histórias da sua rotina profissional, Lívia impressiona por se lembrar do nome de todos os tutores e animais de que cuidou durante o último ano. E, não, não é só questão de boa memória: é amor e dedicação. 

Os animais atendidos na Unicare demandam contato físico, pessoal e os veterinários da clínica se empenham em tratar cada um deles como um paciente especial. 

Cuidar é um sonho que está se realizando para Lívia, mas as conquistas não param quando as portas da clínica se abrem. Ao contrário: a cada novo dia, os sonhos aumentam de tamanho e intensidade, mostrando que, por trás de uma médica veterinária, existe um ser humano de bem. 

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Alexandra Costa 

Alexandra é uma administradora, fisioterapeuta e apesar de não ser uma mulher veterinária, ela tem alma de veterinária. 

Apesar de ter escolhido um caminho de formação diferente da medicina veterinária, ela sempre gostou muito de animais e, desde pequena sonhava em morar em um sítio que abrigasse todos os bichos de rua. 

mulher veterinária com bull dog no colo sorrindo
Alexandra Costa, AmahVet (SP), cliente SimplesVet

Conforme crescia, a paixão aumentava, mas ela não tinha condições financeiras de custear a faculdade de veterinária. Foi aí que em 2002, ela tomou uma decisão: estudar fisioterapia, que estava dentro das suas condições atuais. 

Nas horas vagas, fazia serviços voluntários e chegou a concluir um curso de auxiliar de veterinária para ajudar em ONGs de proteção. Nesta rotina, ela pôde conhecer mais sobre o universo pet e viu que poderia somar a vontade de ajudar animais ao retorno financeiro, ajudando-os de forma mais efetiva.

Foi assim que nasceu a AmahVet. Uma clínica que é referência na área, e compartilha seu centro cirúrgico próprio com diversas clínicas e petshops. 

Atualmente, sua atuação em prol dos bichos continua – e vem se expandindo. Por exemplo, o serviço de farmácia solidária mantido pela AmahVet. 

Idealizada por Alexandra, a farmácia solidária reaproveita sobras de medicações de animais que, infelizmente, tenham ido a óbito antes do final do tratamento. Essas doações são repassadas a pacientes que não têm condições financeiras. 

Além disso, o sonho da Alexandra de cuidar de animais continua ativo, afinal de contas, ela traz essa prática para a forma como a empresa funciona: além de atender proprietários de baixa renda, ou pessoas que resgataram animais, ela também promove campanhas de arrecadação de ração para doação. 

Para além dessas iniciativas sociais, ela também incentiva a equipe a levar as inovações da saúde humana para a área de saúde animal sempre que possível. E é assim, com pesquisa e dedicação, ela leva atendimento de qualidade até o paciente final. 

A menina que sonhava em ajudar os animais, hoje, vê seu sonho tomar forma: “Nunca sonhei em ter uma clínica, mas sempre sonhei em ajudar os necessitados”, conta Alexandra. 

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Loide Machado

Quem vê a médica veterinária Loide Machado, com sotaque de quem nasceu e foi criada no Rio, cuidando dos animais silvestres, nem imagina como nasceu sua paixão pela medicina veterinária. 

Mulher carregando iguana em clínica veterinária
Loide Machado, Prosilvestres (RJ), cliente SimplesVet

Loide era uma criança bagunceira e de tanto brincar vivia machucada. O que fazia com que sua mãe sempre tivesse uma farmacinha em casa. 

O que isso tem a ver com o amor pelos bichinhos? Bom, tudo! Nas brincadeiras de rua, ela resgatava gatos. Por quê? Porque, quando eles estavam machucados, ela já sabia qual era o remédio perfeito: o merthiolate da farmacinha da sua mãe. 

Hoje em dia, essa prática não é recomendada. Mas, no início da década de 1980, realizar o cuidado que ela recebia em casa nos gatos que resgatava mostrou que, sua praia mesmo era cuidar dos bichinhos. 

A carreira de Loide na veterinária, no entanto, não começou com o jaleco de doutora: ela começou a trabalhar em clínicas aos 18 anos, porém em setores administrativos. Apesar do amor pelos animais, sua primeira escolha de curso não foi veterinária. Mas, com a ajuda de uma amiga médica, ela foi relembrada que o seu maior sonho, desde criança, era a veterinária. 

E, foi assim, que a jovem Loide desistiu da faculdade de biologia e se jogou na medicina veterinária. Loide sempre foi apaixonada por gatos, mas, durante o curso na faculdade de medicina veterinária, ela se encantou pela área de animais silvestres. 

E, foi assim, que anos depois, surgiu a Prosilvestres. A clínica veterinária do Rio de Janeiro, onde os principais hóspedes são porquinhos da índia, corujas, coelhos,  porcos-espinhos, cobras e lagartos. 

Dedicada e atenciosa, Loide é o tipo de profissional que se envolve com cada caso e acompanha de perto seus pacientes. 

É com seu jeitinho que Loide vai chegando, pouco a pouco, cada vez mais próximo da vida silvestre: ela se dedica com tanta dedicação e cuidado quanto há anos atrás se dedicava aos gatinhos. 

Só que, agora, as ferramentas mudaram, os animais mudaram e a realidade também. Só que para muito melhor. 

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